O paralelepípedo e a lajota são tipos de pavimentos antigos que podem ser encontrados ainda em algumas cidades pelo interior do Brasil, principalmente nas ruas de cidades históricas. Um dos grandes benefícios atrelados ao uso desses pavimentos é a questão da sustentabilidade. Os ganhos ambientais na comparação com o uso do concreto/asfalto são enormes.
Comparando com o asfalto comum, o piso intertravado possibilita a realização de uma obra rápida com utilização imediata da área assentada. A vida útil do material é longa e não requer mão de obra especializada para reparos. Além de ser fácil de fazer o conserto, ainda requer baixa manutenção.
Outra grande vantagem é que o piso intertravado pode ser removido tranquilamente e reutilizado sem ser quebrado. Isso elimina a necessidade de quebrar o asfalto para a passagem de tubulações de água, cabos elétricos e subsistemas de infraestrutura quando uma manutenção for necessária.
E, claro, o paralelepípedo e a lajota deixam a rua mais charmosa para quem gosta de história. Eu gosto de ruas asfaltadas assim. Desde que tenha a devida manutenção, claro. A Prefeitura de Rio Negro está de parabéns pelo excelente trabalho de preservação destas vias.
Atualmente a Prefeitura de Rio Negro está realizando manutenção em ruas antigas que possuem pavimentação com lajotas.
A Rua João Vieira Ribas (foto abaixo) é uma das principais da cidade e uma das mais antigas e importantes, pois faz o encontro de pelo menos três bairros: Estação Nova, Campo do Gado e Centro. Eu sempre a admirei pela vista. Sou apaixonado pelo Seminário de Rio Negro e esta rua nos proporciona uma bela visão do local.
Em fevereiro de 1979 teve o início do calçamento com lajotas na Rua João Vieira Ribas e o calçamento com paralelepípedo de uma quadra da Rua Getúlio Vargas, do Convento das Irmãs até o cruzamento com a Rua João Vieira Ribas. Curiosidade: neste mesmo mês de 1979 foi remodelada a Praça da Paróquia do Senhor Bom Jesus da Coluna.
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